2022 é o ano do open banking! O que é e como vai mudar a nossa vida?

Em dezembro do ano passado, o Banco Central deu início à quarta e última fase de implementação do open banking, também chamado de sistema financeiro aberto. Como a execução está sendo gradual, esta etapa vai levar ainda alguns meses para que seja completada.

Ao longo deste período, bancos e instituições financeiras cadastradas no Banco Central compartilham entre eles informações sobre produtos de investimentos, previdência, seguros e câmbio, entre outros. É importante ressaltar que esse compartilhamento de informações só ocorre com autorização do cliente.

Ao fim desta fase, a expectativa é que surjam para os consumidores novas soluções para a oferta e a contração de produtos e serviços financeiros, mais integrados, personalizados e acessíveis. 

Mas, antes de avaliar qual é o impacto da implementação do open banking no nosso dia a dia, vamos entender melhor o que é o sistema financeiro aberto.

 

O que é open banking?

O open banking, conhecido também como open finance, é a possibilidade de os clientes dos bancos compartilharem suas informações entre diferentes instituições financeiras e de movimentarem suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco.

Atualmente, os bancos não compartilham informações dos clientes entre eles. Se você tem duas contas – uma num banco tradicional e outra num banco digital -, o primeiro conhece a sua renda porque é ali que você recebe seu salário e quanto sobra no final do mês após todos seus gastos.

Já o banco digital conhece como você gasta seu dinheiro porque tem acesso ao histórico do cartão de crédito, mas não sabe quanto você ganha. Ou seja, atualmente, uma instituição não “enxerga” o relacionamento do cliente com outra, então tem dificuldade de competir por ele com melhores serviços. 

O open banking vem para mudar isso porque o cliente pode levar todo seu histórico financeiro – salários depositados, empréstimos, prestações, seu perfil de gasto – para onde quiser, sem ter que começar do zero um relacionamento com outra instituição financeira.

Atualmente, essas informações financeiras ficam arquivadas na sua instituição e você não consegue levá-las para outro banco. 

 

O que o open banking vai possibilitar?

Com o open banking, as instituições financeiras se conectam diretamente às plataformas de outras instituições (bancos, fintechs, seguradoras etc.) e acessam os dados dos clientes. 

Eis um exemplo do que ocorre hoje:

Se o banco digital não te conhece tão a fundo, pode impedir um aumento no limite no cartão de crédito. O open banking vai derrubar essas barreiras, pois se o banco digital receber a sua autorização, ele poderá acessar seus dados no banco tradicional e conhecer você melhor e, se tiver os requisitos, aumentar o limite do cartão.

 

A expectativa é que o open banking incentive um fluxo mais transparente de informações entre os bancos que poderão definir melhor as políticas de crédito e a oferta de serviços, que serão mais adequados e segmentados de acordo com o perfil do cliente. Em poucas palavras: os bancos vão conhecer melhor seus clientes.

De novo: é preciso que o usuário autorize quais informações podem ser acessadas. O Banco Central garante que todo esse processo será feito em um ambiente seguro e a permissão poderá ser cancelada pela pessoa sempre que ela quiser.

A inovação deve também permitir o surgimento de novos modelos de negócios mais fáceis de acessar, ágeis e seguros, o que deve favorecer a inclusão da população no sistema bancário e a educação financeira.

 

Benefícios do open banking

  1. Liberdade para contratar serviços e produtos: hoje é complicado compartilhar informações entre bancos, mas com o open banking se tornará mais fácil ter conta num banco, cartão de crédito numa fintech e investimentos numa corretora, de forma ágil e segura.
  2. Taxas e tarifas mais baixas: tendo acesso aos dados dos usuários, as instituições financeiras poderão fazer ofertas de produtos e serviços para clientes de seus concorrentes. 
  3. Controle das informações: o open banking vai simplificar a nossa vida financeira. Quem, por exemplo, possui mais de uma conta bancária ou conta em um banco e empréstimo em outro, poderá ver todas as suas informações em um único local.
  4. Uma plataforma só: de forma parecida com o que já ocorre com o PIX, os usuários terão acesso a uma plataforma ou aplicativo de onde poderão gerenciar todos seus produtos financeiros.

 

Os cuidados que o open banking exige

Apesar dos benefícios, a implementação do open banking exige que os usuários tenham cautela no compartilhamento de dados entre instituições financeiras. O Banco Central determinou que os dados “somente poderão ser utilizados para a finalidade determinada no momento do consentimento”. A finalidade deve ser informada de maneira clara para o cliente e os bancos devem se ater a essa finalidade.

Ao aumentar o número de entidades e pessoas com acesso a seus dados financeiros, existe o risco concreto de vazamento de informações, golpes e fraudes. É cedo para dizer quais serão esses golpes e fraudes, mas será preciso redobrar a atenção. O Banco Central garante que vai fiscalizar as instituições e que punirá o uso indevido de dados.

 

Por fim, se por um lado a competição entre instituições para oferecer produtos e serviços a um preço menor vai aumentar, por outro, o consumidor corre o risco de receber uma enxurrada de ofertas e ser alvo de assédio das empresas.

Por isso, o Banco Central disponibilizou um canal de reclamação em caso de uso indevido de dados por parte das instituições financeiras. Você pode acessa-lo clicando aqui

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